Se quisermos apreciar a rubrica da TVI Coisas do Arco da Velha como aquilo que é (uma incontestável obra-prima televisiva), temos primeiro de compreender aquilo que não é. Apesar de surgir no fim do Jornal da Uma, não se trata de uma rubrica noticiosa. Mas também não é, ao contrário do que se poderia pensar, uma rubrica de fait divers. O mais razoável, aliás, é descartar por completo categorias informativas e pensar em “coisas do arco-da-velha” como uma forma de poesia — versos livres que, por mera conveniência de programação, costumam ser declamados a seguir às notícias.
Gerir notificações
Estes são os autores e tópicos que escolheu seguir. Pode activar ou desactivar as notificações.
Gerir notificações
Receba notificações quando publicamos um texto deste autor ou sobre os temas deste artigo.
Estes são os autores e tópicos que escolheu seguir. Pode activar ou desactivar as notificações.
Notificações bloqueadas
Para permitir notificações, siga as instruções: