Rio de Janeiro, cidade hardcore

O Museu de Arte do Rio situa-se no mesmo cais onde atracaram os navios negreiros, na maior chegada de escravizados do mundo. O programa museológico radica nesta experiência traumática e a sua coleção percorre-se sem as amarras da organização cronológica e das divisões disciplinares. A nova exposição, Crônicas Cariocas, é o espelho do Rio de Janeiro e duma revolução cultural.

Foto
Beatriz Gimenes/MAR

Depois de São Paulo, a chegada ao Rio de Janeiro sente-se como o reencontro com uma grande Lisboa, cidade africana e antiga capital do império, do reino e da república, até Juscelino Kubitschek ter entendido que a haveria de devolver aos brasileiros em modernidade, lavada do sangue e da intriga, encomendando Brasília.

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