Olhares díspares sobre JP Rodrigues, panorâmica sobre JR Guerra da Mata

A primeira publicação em língua inglesa dedicada a um dos mais internacionais cineastas portugueses.

Foto
A natureza colaborativa e dinâmica de uma dupla: a questão da assinatura singular é de menor importância Paulo Pimenta

Dos realizadores portugueses da geração de 1990, João Pedro Rodrigues foi um dos que mais demorou a chegar à longa-metragem (só ultrapassado por Jorge Cramez) e talvez o mais tardio a assinar um filme em nome próprio fora do âmbito escolar (terminou o Conservatório de Cinema em 1988, mas seria necessário passar quase uma década para que realizasse a curta Parabéns!, de 1997). Nascido no mesmo ano de Teresa Villaverde, 1966, e um ano mais novo que Joaquim Sapinho, começaria por colaborar com esses dois realizadores, ora na montagem (A Idade Maior, 1991), ora como assistente de realização (Longe Daqui, 1993), ora no guarda-roupa (Corte de Cabelo, 1996, já em parceria com João Rui Guerra da Mata). Nessa primeira fase pós-curricular, colaborou ainda, de diferentes modos, com cineastas de gerações anteriores à sua, nomeadamente com Rita Azevedo Gomes (em O Som da Terra a Tremer, 1991), Jorge Silva Melo (em vários filmes) e Alberto Seixas Santos (Mal, 1999).

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar