A Suécia e a Finlândia não abandonaram a sua neutralidade estratégica de forma leviana. Os dois países pretendem uma adesão formal à NATO, com a qual já mantêm fortes vínculos, porque não podem confiar na megalomania e imprevisibilidade do vizinho russo. Claro que esta aliança já protagonizou conflitos de motivação duvidosa. Convém não o esquecer. Mas há que reconhecer que a organização se encontrava em morte cerebral, como realçou o Presidente francês, e que a presidência de Donald Trump sempre esteve empenhada no seu enfraquecimento. Alguém acreditava que os países europeus dessem sequência aos sermões de Trump sobre a necessidade de aumentarem o investimento militar e de assegurarem a sua própria segurança? A invasão russa da Ucrânia ocorreu num momento de enfraquecimento da NATO e não de um ostensivo e concreto alargamento até à fronteira russa. Como já todos o percebemos, os planos de Vladimir Putin surtiram o efeito oposto ao pretendido. Certamente que a resposta da aliança seria bem diferente, se fosse Trump quem estivesse sentado na Sala Oval.
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