Liverpool mantém City em suspenso na Premier League

O título em Inglaterra só será entregue na última jornada, depois de os “reds” terem vencido no terreno do Southampton.

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EPA/TOLGA AKMEN

O programa do plantel, do staff e seguramente de milhares de adeptos do Manchester City para a noite desta terça-feira passou certamente por acompanhar o Southampton-Liverpool. É que o jogo que encerrou a 37.ª jornada da Premier League poderia ter permitido aos “citizens” celebrarem o título a partir de casa — ou do local onde estivessem no momento do apito final do árbitro. O triunfo dos “reds” (1-2), porém, vai obrigá-los a esperar mais uns dias. No melhor dos cenários, claro está.

Para haver festa antecipada em Manchester, o Liverpool precisava de perder o jogo no St. Mary’s Stadium. E esteve, até, em desvantagem no marcador, quando Nathan Redmond disparou pela esquerda, puxou a bola para dentro à entrada da área e rematou ao segundo poste, beneficiando de um ligeiro desvio que foi fatal para Alisson (13’). Os “reds” ainda alegaram uma falta sobre Diogo Jota no início da jogada, mas o lance foi mesmo validado.

Mesmo com uma mão-cheia de alterações no “onze” habitual, o Liverpool reagiu e tomou conta das operações. Firmino ainda igualou de cabeça antes dos 20 minutos, mas estava em posição irregular. Aos 27’, porém, o golo contou mesmo e saiu do pé direito de Minamino.

Com 1-1 ao intervalo, a partida não mudou de cariz. Os visitantes continuaram a pressionar (e terminaram com 24 remates contra cinco) e chegaram com naturalidade à vantagem aos 67’, num desvio subtil de Joel Matip, de cabeça, na sequência de um pontapé de canto.

Foi o suficiente para garantir à equipa orientada por Jürgen Klopp o 27.º triunfo no campeonato (e o 15.º nos últimos 17 jogos na prova), que mantém o Liverpool a um ponto do líder (90 contra 89), à entrada para a derradeira ronda da Premier League.

Na prática, isto significa que o Manchester City, que depende de si para ser campeão, precisará de vencer na recepção ao Aston Villa, no domingo, para poder festejar sem estar à espera de uma benesse alheia. Até porque o rival, como se tem visto, tem “colaborado” muito pouco.

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