Museus na Europa

Como é que a digitalização do mundo está a interferir com os modos de produção e de recepção nos museus? Qual é o estatuto da memória e o seu impacto na museografia? Quais são as consequências da descolonização em curso?

Foto
"O Banho de Bathsheba" (1594), de Cornelis van Haarlem. Rijskmuseum

No âmbito dos grandes debates promovidos pela presidência francesa do Conselho da UE, realizou-se a 3 e 4 de Maio, no Centro Georges Pompidou, o colóquio sobre Os Museus na Europa: os desafios para o futuro. As duas dezenas de intervenientes pronunciaram-se num horizonte marcado pelas consequências da guerra de ocupação da Ucrânia pela Rússia, a crise ambiental, as migrações, a emergência dos nacionalismos e a descolonização europeia num continente que possui 40% de todos os museus do mundo — cerca de 18.000. O debate é urgente, como o confirmam as múltiplas publicações sobre o tema, e centra-se na necessidade de conciliar a matriz ancestral dos museus com a diversidade de formatos e de missões que as comunidades e a investigação reclamam.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar