Sete ilhas dos Açores com aviso amarelo por causa do mau tempo

Grupos Central e Ocidental serão os mais atingidos pelas chuvas e o vento forte com rajadas que podem chegar aos 100 quilómetros/hora.

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Pede-se às pessoas que tenham especial cuidado na circulação junto às zonas ribeirinhas Rui Soares

O Serviço Regional de Protecção Civil e Bombeiros dos Açores (SRPCBA) lançou este domingo um aviso amarelo, devido às previsões de mau tempo, para sete das nove ilhas do arquipélago.

De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, as ilhas do Grupo Ocidental (Flores e Corvo), vão registar, a partir das 15h deste domingo, precipitação, por vezes forte, vento forte a muito forte de sudoeste, com rajadas que até 100 quilómetros/hora, enquanto o mar estará alteroso a tempestuoso, com ondas que poderão atingir os seis metros.

Segundo o IPMA, as ilhas do Grupo Central (Faial, Pico, São Jorge, Graciosa e Terceira), vão também registar um agravamento das condições meteorológicas, a partir das 18h deste domingo, devido à precipitação, que poderá ser, por vezes forte, vento forte a muito forte de sudoeste, também com rajadas até 100 quilómetros/hora e com ondas até cinco metros.

Menos vento no Grupo Ocidental

O agravamento do estado do tempo nos Açores resulta de uma depressão cavada, situada a Oeste do arquipélago, e de um sistema frontal associado, que estão a atravessar os Açores, mas que não deverão atingir, com a mesma intensidade, as ilhas do Grupo Ocidental (São Miguel e Santa Maria), onde as rajadas de vento não deverão ultrapassar os 75 quilómetros/hora.

O SRPCBA apela às populações para que mantenham limpos os sistemas de drenagem nas suas moradias, guardem objectos soltos do jardim e caixotes do lixo ou outros que possam ser projectados pelo vento, fechem bem portas, janelas e persianas e abriguem os animais, particularmente os domésticos.

As recomendações de segurança são também extensíveis às zonas costeiras, no sentido de serem reforçadas as amarrações das embarcações de pesca ou de recreio, e para que as pessoas tenham especial cuidado na circulação junto às zonas ribeirinhas e não pratiquem actividades náuticas.

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