Como me apaixonei pelos ebooks (e vai ser um amor para a vida)

Todos os livros que me pareceram estúpidos e indignos de estar cá em casa tiveram o destino merecido: reciclagem. Não sei qual era o tabu que até agora me impediu de fazer isto.

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Vou mudar de casa. Tenho passado os últimos tempos no meio do pó, muito pó, papéis velhos meus, cadernos antigos do meu filho, diários intermitentes, fotografias antigas de que cuja existência já não me lembrava e livros, livros, livros, livros fantásticos, livros que são um lixo, livros duplicados, mais papéis, cartas, bilhetinhos. Tem sido um processo às vezes pesado. O passado está ali todo, inteirinho, como se fosse um filme onde o acumulador (eu) às vezes é o protagonista, outras o actor secundário, ou ainda um simples figurante.

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