Rendeiro, uma história (tristemente) exemplar

O banqueiro ficou-se pelo cliché do ricaço que tem uma morte desgraçada numa prisão de pobres.

Como é normal, não há muitas maneiras de olhar para a história de João Rendeiro sem ter presente o seu amargo fim. Por muito que fosse um foragido à justiça, por muito que, por acção própria, tenha insistido em ficar no local onde acabaria por morrer, era um português com direito a acompanhamento dos serviços diplomáticos e seria sempre de relevância saber se lhe foi prestado o acompanhamento devido. Talvez se pudesse ter feito um pouco melhor, mas, mesmo assim, é do próprio a fatia maior de responsabilidade para que tenhamos chegado à moral fácil de “o crime não compensa”

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