Amália Rodrigues deverá dar nome a rua do Porto

Executivo vai votar proposta da comissão de toponímia na próxima reunião de câmara. Novo arruamento que poderá ser baptizado com nome da “diva do fado” fica na freguesia de Paranhos.

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Centenário do nascimento de Amália Rodrigues foi celebrado em 2020 LUSA

A deliberação da comissão de toponímia tem quase dois anos, mas só agora vai ser votada pelo executivo do Porto. Na próxima reunião de câmara, na segunda-feira, o nome da fadista nascida em 1920 poderá ser atribuído a um novo arruamento da cidade, entre a Rua do Amial e a Rua Nova do Tronco, na freguesia de Paranhos.

Na placa toponímica da nova rua deverá ler-se “Rua Amália Rodrigues” – Diva do Fado – (1920-1999), lê-se na proposta à qual o PÚBLICO teve acesso.

Nessa mesma reunião de 2 de Julho de 2020, a comissão de toponímia deliberou ainda, sempre por unanimidade, atribuir o nome de José Cardoso da Silva, médico do IPO (1936-2012), ao novo arruamento sem saída, com início na Rua Professor Armando de Castro, também na freguesia de Paranhos. A nova praceta entre a Rua do Amial e a futura Rua Amália Rodrigues deveria ter o nome de “Praceta Vitor Hugo - Glória das letras francesas – (1802-1885), propôs a comissão.

Esta última proposta não colheu o apoio da junta de freguesia de Paranhos, refere o vereador Pedro Baganha na proposta que será votada na segunda-feira. “Compreendendo a importância de Victor Hugo no panorama literário mundial, entendemos que face à localização da praceta e à relevância da mesma, seria importante encontrar um vulto local, que tenha contribuído, ao longo da sua vida para a comunidade local. Nesse sentido, a Junta de Freguesia recomenda a denominação de Praceta Frei Avelino Amarante”, referem num email enviado à Comissão de Toponímia.

Esta entidade entendeu dar o nome do pároco capuchinho a um outro arruamento, entendendo que dessa forma contemplava a sugestão da freguesia. Esta deu então um parecer favorável a essa proposta, não se pronunciando sobre a Praceta Vitor Hugo. A autarquia entende essa não pronúncia como uma declaração de não oposição e por isso levará também essa proposta ao executivo.

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