Maior diamante branco já leiloado arrematado por mais de 20 milhões de euros

Diamante foi extraído de uma mina sul-africana no início deste século e está à venda pela segunda vez desde a sua descoberta.

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Os dois diamantes leiloados: o “Diamante da Cruz Vermelha” (à esquerda) e "The Rock" (à direita) EPA/SALVATORE DI NOLFI

The Rock, o maior diamante branco já leiloado, foi arrematado novamente na quarta-feira por 21,68 milhões de francos suíços (20,67 milhões de euros), superando ligeiramente o intervalo inferior da estimativa feita pela leiloeira Chistie's, que o vendeu num leilão em Genebra. A pedra preciosa tem 228,31 quilates e é tão grande que ocupa quase toda a palma de uma mão.

A Christie's tinha-o avaliado como valendo entre 20 a 30 milhões de dólares e acabou por vendê-lo pouco acima da margem mínima, mas a empresa destacou que o preço obtido representa um novo recorde mundial para um diamante deste tipo, que foi o maior a ser leiloado na história através deste tipo de transacção.

O comprador licitou no último momento, por telefone, para adicionar mais de 95.000 euros a uma oferta que parecia ser a última e que havia sido lançada a partir da sala de um prestigiado hotel em Genebra, onde se realizou o leilão de jóias. Este diamante foi extraído de uma mina sul-africana no início deste século e está à venda pela segunda vez desde a sua descoberta.

Em 2006 tinha sido vendido em leilão nos Estados Unidos a um coleccionador particular, que o colocou num colar Cartier, embora agora a jóia tenha sido vendida despida. No leilão desta quarta-feira foi também vendido o diamante baptizado de “Diamante da Cruz Vermelha”, de 205 quilates, que superou as estimativas dos especialistas ao atingir um preço final (incluindo a comissão da casa de leilões e impostos) de 14,18 milhões francos suíços (13,5 milhões de euros).

Este diamante tem uma relação especial com a Christie's, já que esta é a terceira vez que é vendido. A primeira vez foi há 104 anos e a mais recente em 1973, quando atingiu o preço de 1,8 milhões de dólares, que agora praticamente foi multiplicado por oito.

Parte do dinheiro desta venda irá para o Comité Internacional da Cruz Vermelha, a maior organização humanitária que trabalha em cenários de conflitos e desastres, embora o valor não tenha sido especificado.

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