Alterações climáticas colocam pinguim-imperador em risco de extinção

O desaparecimento dos grandes glaciares e das plataformas de gelo na Antárctida colocam o pinguim-imperador em risco de extinção. Os biólogos temem que possam desaparecer em 30 a 40 anos.

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Em Abril, a Organização Meteorológica Mundial alertou para o aumento das temperaturas, chuvas fora do comum e deslizamentos de gelo na Antárctida. Marcela Libertelli, bióloga e investigadora principal do Instituto Antárctico Argentino, afirma que o desaparecimento das colónias de pinguins-imperador teria "consequências sérias no ecossistema".

Os pinguins-imperador são os maiores de todos, medindo cerca de 1,15 metros. Conseguem mergulhar a uma profundidade de 560 metros e ficar debaixo de água pelo menos 20 minutos. Esta espécie reproduz-se na Primavera, sendo o macho a cuidar do ovo, enquanto a fêmea caça durante o tempo de eclosão.

Devido ao aquecimento global, desde 2017 que há um súbito deslizamento do gelo antárctico. Os pinguins-imperador, que dependem do gelo para se reproduzir, estão em grave risco de extinção se as temperaturas continuarem a subir.