OE2022: Governo reúne-se com PAN e Livre e também com IL e PSD Madeira

Os encontros com o PAN e o Livre já eram expectáveis. Governo reúne-se também com IL e PSD Madeira. Propostas de alteração têm de ser entregues até sexta-feira.

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O encontro entre o Livre o o Governo foi "combinado" no primeiro dia de discussão do OE na generalidade Nuno Ferreira Santos

O Governo irá sentar-se à mesa com o PAN e o Livre esta quarta-feira na Assembleia da República, para discutir a possível inclusão de propostas de alteração do partido na versão final do Orçamento do Estado para 2022 (OE2022). Os encontros irão decorrer às 14 e 14h30, respectivamente. Além destas reuniões, o executivo tem também encontro marcado com a IL e com os deputados do PSD eleitos pela Madeira.

Ao PÚBLICO, o Livre detalhou que levará ao encontro um segundo pacote de propostas de alteração, que se juntará às 15 propostas feitas há duas semanas. O partido será representado pelo seu fundador e deputado único, Rui Tavares, e pelos dirigentes Paulo Muacho, Isabel Mendes Lopes e Ana Natário.

Já do lado do Governo estarão o ministro das Finanças, Fernando Medina, e a ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes.

A reunião com a IL estava marcada para as 13 horas.

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Em 2019, António Costa também se reuniu com o partido para a negociação de medidas para o OE2020 Rui Gaudencio

Para aprovar o OE2022, o Governo precisará apenas dos votos do PS, mas na noite das eleições António Costa prometeu uma “maioria dialogante”. Agora, o primeiro-ministro é desafiado pelo PAN e pelo Livre a incluir na versão final do documento orçamental algumas das propostas destes dois partidos. A primeira “prova de fogo sobre o tipo de Governo que este executivo quer ser”, como Inês de Sousa Real, do PAN, lhe chamou.

Ao PÚBLICO, Rui Tavares afirmou que o seu sentido de voto dependerá da disponibilidade do executivo para acolher medidas do partido. “É óbvio que temos noção da dimensão do Livre, mas será um sinal relevante de uma maioria que prometeu ser dialogante”, disse. Como exemplo, o fundador e deputado único do Livre apontou que a “recusa da proposta de conceptualização de um estudo sobre a semana de quatro dias” num modelo que se apresenta “de forma tão gradual e ponderada”, seria uma “surpresa negativa”.

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