Pedro Adão e Silva: “Objectivamente, a Cultura tem tido mais recursos e vai continuar a ter”

O sucessor de Graça Fonseca antecipou ao PÚBLICO o slogan com que responderá à audição parlamentar desta manhã: a base pode ser “curta”, mas a trajectória orçamental do sector que tutela é de “crescimento sistemático”. 2026, diz, será o ano de pedir contas.

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Pedro Adão e Silva apresentará as contas do seu orçamento à Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto Nuno Ferreira Santos

Os 0,42% da despesa total consolidada do Estado que o Ministério da Cultura (MC) tem para gerir até ao final do ano (0,25%, se descontada a RTP) são “uma base curta”, admite o novo titular da pasta, Pedro Adão Silva, que esta manhã tentará convencer os deputados da Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto a desviarem os olhos desse número para se concentrarem noutro, mais auspicioso. Tal como os seus três antecessores no cargo que António Costa restaurou em 2015 (Passos Coelho, recorde-se, voltara a reduzir o ministério a uma secretaria de Estado), o ministro insiste num conceito alternativo para medir o investimento público no sector, o do peso da Cultura na despesa discricionária do Estado – que há dois anos era de 1,7%, em 2022 atingirá os 1,9% e no final da legislatura deverá chegar à meta de 2,5% fixada no Programa do Governo.

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