Tribunal francês confirma pena de prisão efectiva para Fillon

A candidatura do antigo primeiro-ministro às presidenciais de 2017 foi prejudicada pelas suspeitas de criação de um emprego fictício para a sua mulher. Fillon viria a ser condenado em 2020.

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François Fillion, que foi primeiro-ministro e candidato presidencial, viu a pena de prisão efectiva confirmada, mas encurtada para um ano BENOIT TESSIER/Reuters

Um tribunal de recurso confirmou a pena de prisão efectiva para o ex-primeiro-ministro francês, François Fillon, encurtando no entanto a duração da pena para um ano de prisão efectiva e três anos de pena suspensa – a condenação original previa uma pena de dois anos de prisão efectiva, seguindo de três suspensos.

Fillon foi condenado em 2020 pela criação de um emprego fictício para a sua mulher, Penélope. A revelação das suspeitas, em 2017, prejudicaram a sua campanha, mas o político conservador não quis desistir e acabou por não passar à segunda volta das presidenciais, deixando o caminho livre para o actual Presidente, Emmanuel Macron, as vencer.

O tribunal deu como provado que Fillon e o seu substituto na Assembleia Nacional francesa pelo círculo de Sarthe, Marc Joulaud, montaram um esquema para um emprego fictício de Penélope como assistente parlamentar.

No recurso, foi também mantida a proibição de Fillon ocupar cargos públicos durante dez anos.

Não era claro se a pena iria ser cumprida numa prisão ou em casa com pulseira electrónica.

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