Seis exposições para vencer um “Verão invencível”

Festival de fotografia contemporânea chama a Régio da Emília, cidade da Emília-Romanha, um conjunto de reflexões artísticas sobre a memória. Até 12 de Junho.

Circus child acrobat in her trailer, Oaxaca, Mexico 2008
Fotogaleria
Crianças a trabalahr no circo, Oaxaca, México, 2008 Mary Ellen Mark
Tiny in her Halloween costume, Seattle, Washington, 1983
Fotogaleria
Traje de Carnaval, Seattle, Washington, 1983 Mary Ellen Mark
The Damm Family in Their Car, Los Angeles, California, USA 1987
Fotogaleria
A família Damm, Los Angeles, Califórnia, 1987 Mary Ellen Mark
Vera Antinoro, Rhoda Camporato, and Murray Goldman, Luigi's Italian American Club, Miami, Florida 1993
Fotogaleria
Miami, Florida, 1993 Mary Ellen Mark
Jyotsana Riding on Vahini the Elephant, Amar Circus, Delhi, 1989
Fotogaleria
Circo Amar, Delhi, Índia, 1989 Mary Ellen Mark

A pièce de résistance do Festival Fotografia Europeia, que até 12 de Junho agita a pequena cidade de Régio da Emília, na Emília-Romanha, a 60 quilómetros da capital, Bolonha, é uma genealogia do que fica à margem da sociedade. São rostos famintos, veias expostas à heroína, corpos enrolados sobre si próprios em camas de hospício e outros que se vendem na berma da estrada, famílias a partilhar cama com crianças de olhar ausente. A fotógrafa norte-americana Mary Ellen Mark (1940-2015) não poupou na escolha de temas para documentar a realidade — e pelo caminho não nos poupou ao espectáculo da sociedade que cunhou a ideia do sonho americano. Também fez trabalhos de glamour, fotografia de moda. Tudo isto já foi visto em páginas de publicações como a Life, a Time, a Rolling Stone e o New York Times, nos muitos livros que publicou desde 1974 e em exposições. Os 86 registos que a curadora Anne Morin leva aos claustros de São Pedro, no Palazzo da Mosto, magnífico convento beneditino do século XV, não surpreendem pela novidade, mas nem por isso deixam de ser alfinetadas no statu quo.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar