Um espectáculo ao ar livre que combina cor, luz, artes circenses, pirotecnia e drones. A Lenda do Rio é contada este sábado, às 23h, e tem como cenário o Parque do Areal, em Angeja (Albergaria-a-Velha). Apresentado no âmbito da iniciativa 3 Territórios, 1 Rio Que Nos Une – que promove o património dos territórios de Albergaria-a-Velha, Águeda e Sever do Vouga e da envolvente do rio Vouga –, o momento é o ponto alto de um programa que se completa com um Passeio Interpretativo pela Fauna e Flora Ribeirinhas e birdwatching na Pateira de Frossos, sob a orientação do biólogo Luís Guilherme Sousa (com início às 10h e inscrição gratuita através do mail ctalba@cm-albergaria.pt), e as actuações das bandas União Pinheirense e Angejense, respectivamente, às 17h30 e às 21h30.

Endereçado a enófilos e famílias, o convite é para Beber e Saborear o que de melhor se faz na região. Vem da parte do município de Anadia, da Comissão Vitivinícola da Bairrada e da Rota da Bairrada, que tornam a celebrar a gastronomia, o vinho e a cultura local. Nesta edição da mostra Aqui na Bairrada, que tem lugar no Pavilhão de Desportos de Anadia, participam 35 produtores de vinho e 13 expositores “dedicados às iguarias”, onde entram, por exemplo, créditos como o leitão da Bairrada, o pão da Mealhada ou os pastéis de Tentúgal. Com o carimbo de novidade, há a destacar o espaço Bairrada em Privado, que permite degustar vinhos raros com um “sommelier de serviço”, em ambiente intimista e com hora marcada (15€/prova de três vinhos), e os baptismos de balão (das 18h às 21h, por 2€, sendo a viagem gratuita para crianças até 12 anos). Nota ainda para as duas Provas Comentadas 10 Anos, 10 Vinhos, com o crítico Luís Ramos Lopes, no Museu do Vinho Bairrada (25€). O certame está aberto sábado e domingo, entre as 15h e as 21h. A entrada no recinto é livre; o copo para as provas custa 3€.

Com destino a “novas geografias, mais prováveis ou improváveis, palpáveis ou poéticas, sempre à medida de cada imaginação”, o LeV - Literatura em Viagem volta fazer de Matosinhos o ponto de partida de uma viagem literária com “embarque de grandes nomes da literatura internacional e nacional”. Na 16.ª edição, que decorre entre 9 e 15 de Maio, participam 30 artífices da escrita em vários campos. Afonso Cruz, Afonso Reis Cabral, Alberto Manguel, Benjamin Moser, Carlos Fino, Francisco José Viegas, Frederico Lourenço, José Milhazes e Patrícia Müller são alguns deles. O festival recebe-os em tertúlias, debates, entrevistas, apresentações e outras actividades, com a Biblioteca Municipal Florbela Espanca no epicentro. À volta do LeV também andará o Quarteto de Cordas de Matosinhos em concerto, bem como duas exposições: uma de Alfredo Cunha, com as fotografias d’O Tempo das Mulheres; outra documental, sobre António Nobre, o Poeta Só - 130 anos depois da primeira publicação. O périplo, com entrada livre, convoca também os pequenos leitores para entrarem a bordo de um LeVzinho que, entre outras iniciativas, leva autores às escolas do concelho e promove uma oficina criativa.

Apresentada no âmbito da Temporada Cruzada Portugal-França, a exposição Viver a Sua Vida, Georges Dambier e a Moda reúne 39 imagens captadas pelo fotógrafo francês Georges Dambier (1925-2011). Organizadas em seis núcleos temáticos – Espírito couture; Uma mulher na cidade; Scénario: a fotografia de moda revelada; Real e surreal: fotografia de moda, entre sonho e realidade; Convite à viagem: a moda no mundo segundo Georges Dambier e Portugal, 1957 – são habitadas por nomes como Anna Karina, Barbara Mullen, Brigitte Bardot, Dorian Leigh, Fiona Campbell-Walter, Gigi ou Sophie Litvak. Uma série de “mulheres bonitas e sofisticadas, mas também livres, assertivas, dinâmicas, felizes, espontâneas e até mesmo melancólicas”, explica a folha de sala, que revelam a essência da visão singular de Dambier, um dos pioneiros da fotografia de moda leve e descontraída, afastada das “poses estáticas e atitudes estereotipadas” da época, mas com “uma execução técnica exigente e primorosa”. A curadoria é de Anabela Becho, autora da instalação sonora Robe-fantôme, que acompanha a exposição no Museu Nacional do Traje, em Lisboa. Para ver de terça a domingo, das 10h às 13h e das 14h às 18h, até 30 de Outubro. A entrada custa 2€.

Se a Madeira é um jardim, não há nada que iguale a sua Festa da Flor. O ano de 2021 trocou-lhe as voltas ao calendário, empurrando-a para o Outono por causa da pandemia; neste, as raízes são relançadas na época primaveril, altura em que a beleza natural da ilha se revela em todo o seu esplendor. Entre 5 e 29 de Maio, as flores que dão nome à secular celebração são pretexto para desfiles, dança, música, exposições e muita animação. Há festejos um pouco por toda a ilha, mas é no Funchal que se concentram as atenções principais. Devidamente engalanada “com a profusão da flora madeirense”, como garante a organização, a cidade enche-se de tapetes florais feitos à mão, estátuas vivas temáticas, um mercado de flores e produtos regionais, concertos, actuações de grupos folclóricos, concursos, um desfile de automóveis clássicos, um Muro da Esperança (para deixar uma flor como apelo simbólico à paz) e, ponto alto da festa, o Cortejo Alegórico da Flor, com os seus carros floreados, marcado para 8 de Maio, às 16h30. Quem não possa ir, mas queira sentir um cheirinho do aroma floral vindo da ilha-jardim, pode sintonizar-se, nesse domingo, na RTP1, que às 14h15 abre uma tarde inteira de emissão em directo do Funchal.

Apresenta-se como a maior feira de suinicultura do país. Com lugar reservado no Parque de Exposições Acácio Dores, a Feira Nacional do Porco volta a marcar a agenda do Montijo, entre 12 e 14 de Maio. Numa tradição da Federação Portuguesa de Associações de Suinicultores que, este ano, presta contas a 25 edições, celebra-se a actividade do sector com 350 expositores nacionais e internacionais, música, tasquinhas, exposições de animais e showcooking, a par de novidades como a atribuição dos Prémios Inovação nas áreas do Ambiente, Bem-Estar Animal e Nutrição ou a vertente solidária da feira, que se manifesta no leilão da Pig Parade e no apoio à instituição de solidariedade social Sol dos Meninos. As portas estão abertas das 10h30 às 23h; a entrada custa 3€.

Fundada pelo imperador Augusto, Pax Julia foi um marco importante no mapa de expansão do Império Romano. Com mais de 2500 anos de história e riquezas reforçadas pelos sectores da agricultura, vinho, azeite e cereais, a cidade que actualmente responde por Beja é palco de um festival que pretende reviver “a grandeza e imponência” desses tempos passados. Música, cortejos, mercado, acampamentos militares, tabernas, acepipes, oficinas, exposições, jogos, visitas guiadas, aulas de culinária, artes e ofícios ao vivo, entre outras experiências (detalhadas aqui), compõem a oferta da sétima edição de Beja Romana, que espalha o bulício da época pelo centro histórico, entre 13 e 15 de Maio. No epicentro da viagem está a Praça da República, “onde estão identificados dois templos romanos, um dos quais, o maior e mais monumental descoberto até hoje em território português”, explica a nota de apresentação.