Champalimaud usa 5G e realidade aumentada em cirurgia de cancro da mama

Esta quinta-feira, dois cirurgiões estiveram separados por mais de 900 quilómetros numa operação ao cancro da mama — mas ambos estiveram “presentes”. À distância, mas sempre em contacto, esta supervisão remota pode ser uma opção para o futuro da medicina e da educação.

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O cirurgião Pedro Gouveia em Lisboa, durante a cirurgia conservadora de cancro da mama Helena Costa / Altice Portugal

À partida, esta parece ser uma cirurgia normal. Pedro Gouveia e Rogelio Andrés-Luna prepararam o bloco operatório e a paciente para remover o cancro da mama, como em qualquer outra ocasião. Mas a operação que aconteceu esta quinta-feira na Unidade da Mama da Fundação Champalimaud, desta vez, não foi normal. Não foi mais uma cirurgia. O cirurgião Pedro Gouveia estava no bloco operatório e o colega Rogelio Andrés-Luna no palco de um congresso em Espanha. A mais de 900 quilómetros de distância, testaram pela primeira vez uma cirurgia do cancro da mama com supervisão através de realidade aumentada.

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