Marcelo condena a “intolerável” guerra na Ucrânia e destaca o papel da Cultura como factor de paz

Presidente da República presidiu à sessão de encerramento do XV Encontro COTEC Europa, que contou com o rei de Espanha e do Presidente da República de Itália.

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Marcelo Rebelo de Sousa, em Braga, com o Presidente da República de Itália LUSA/HUGO DELGADO

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, insurgiu-se nesta quarta-feira contra a guerra na Ucrânia que considerou “injusta, ilegítima e intolerável” e enalteceu o papel da Cultura como factor de “inclusão, integração e paz”.

Em Braga, perante uma plateia em que se destacavam o rei de Espanha, Filipe VI, e o Presidente da República de Itália, Sergio Mattarella, o chefe de Estado aproveitou a sessão de encerramento do XV Encontro COTEC Europa para realçar a ligação que existe entre os três países do sul europeu, afirmando que “nada travará” aquilo que une os três países”. “Não travou a pandemia, não travará a guerra”, declarou, convicto.

A intervenção de Marcelo Rebelo de Sousa foi muito centrada no papel da cultura que era, aliás, o tema do encontro que incluía também a inovação. “Vale a pena celebrar” a cultura mesmo em tempos de guerra, apontou.

“Este encontro é sinal de recomeço e sinal de renascimento. Aqui, estamos a construir paz”, referiu, Marcelo, destacando Portugal, Espanha e Itália como “exemplos” de integração e inclusão de migrantes e refugiados. E atirou: “Nos nossos países, não há xenofobia.”

Segundo o chefe de Estado, o encontro da COTEC, em Braga, assume-se, desde logo, como “um sinal de vida”, já que se realiza apesar da guerra “injusta, ilegítima e intolerável que devasta” a Ucrânia.”Um sinal de vida contra a morte, de paz contra a guerra, de esperança contra a desesperança, de futuro contra o medo e paralisia no presente. Vale a pena sempre regressar à cultura, é como regressar a casa”, declarou, pegando no tema da cultura para dizer que ela é transversal a todos os sectores, designadamente “educação, economia, saúde, solidariedade social, política e diplomacia”.

“A cultura atravessa tudo, tem um valor económico”, salientou ainda, frisando depois que Portugal, Espanha e Itália têm registado um crescimento a nível de “investimentos uns nos outros” e considerou que esse [crescendo] tem de continuar a ser o caminho, com o reforço da cooperação entre os três países.

“A COTEC nasceu para afirmar ainda mais as três economias”, disse, acrescentando que o XV Encontro que decorreu na manhã desta quarta-feira, em Braga, “é um sinal de renovação” Para Marcelo, “vale a pena regressar à cultura. É como regressar a casa, às raízes, com a certeza de que é uma casa ecuménica e também inclusiva”, concluiu.

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