Sindicatos
Milhares de trabalhadores saíram às ruas para pedir o fim da precariedade
Em Lisboa e no Porto, os trabalhadores saíram à rua. Ouviram-se os pedidos: um salário digno, menos horas de trabalho, o fim da precariedade.
Pela primeira vez em dois anos, não houve restrições aos desfiles que assinalam o 1.º de Maio, em Lisboa e no Porto. Em ambas as cidades, os trabalhadores saíram à rua e os pedidos foram os mesmos: um salário digno, menos horas de trabalho, o fim da precariedade.
Em Lisboa, a CGTP defendeu que a situação extraordinária que se vive em Portugal, com a inflação a ultrapassar os 7%, exige “medidas extraordinárias” como o aumento do salário mínimo para os 800 euros a partir de 1 de Julho ou a actualização de todas as pensões em pelo menos 20 euros ainda este ano. “Falam em contas certas, mas quem trabalha e trabalhou vive na incerteza e com incapacidade de fazer frente às contas de cada mês. Meses que são cada vez maiores para os salários e as pensões”, sublinhou a secretária-geral da CGTP, Isabel Camarinha, no discurso que encerrou as celebrações do 1.º de Maio.
No caso da UGT, o novo secretário-geral da central sindical assumiu que o aumento do salário médio é fundamental e que o 1.º de Maio de 2023 poderá ser de luta caso as condições dos trabalhadores piorem até lá.