“Se a violação fosse crime público, as decisões judiciais deixariam de desresponsabilizar o agressor”

O mais importante é desocultar a questão, considera Dulce Rocha, promotora da petição que deu entrada na Assembleia da República.

Foto
Dulce Rocha ao lado de Santos Silva na entrega da petição LUSA/JOSÉ SENA GOULÃO

Um estudo com menos de dez anos, na sequência de recomendações do GREVIO [Grupo de Peritos para o Combate à Violência contra as Mulheres e a Violência Doméstica, responsável pela monitorização da aplicação da Convenção de Istambul], num universo de mais de 40 mil mulheres na União Europeia revela que um terço tinha sido violada, do qual 90 % não denunciaram. Em Portugal não há números, mas Dulce Rocha, presidente do Instituto de Apoio à Criança (IAC), entregou na Assembleia da República uma petição para que a violação seja considerada crime público e deixe de prescrever aos seis meses.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 6 comentários