Dez ciclistas da W52-FC Porto constituídos arguidos

Em causa está o processo Prova Limpa, que investiga o uso de substâncias ilícitas na modalidade.

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LUSA/NUNO VEIGA

Dez ciclistas da equipa W52-FC Porto foram constituídos arguidos no âmbito do processo Prova Limpa, no qual foi detido o director desportivo Nuno Ribeiro e que investiga o uso de substâncias ilícitas, revelou à agência Lusa fonte judicial.

Segundo a mesma fonte, todos os dez ciclistas que estavam, na altura das buscas, hospedados num hotel em Trancoso, no distrito da Guarda, no domingo, para participar no Grande Prémio O Jogo, foram constituídos arguidos. Os dez corredores foram submetidos nesse dia a controlos antidoping, sem que os resultados sejam ainda conhecidos.

Depois de detido e presente a primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Instrução Criminal do Porto, Nuno Ribeiro viu serem-lhe aplicadas as medidas de coacção de proibição do exercício de funções como director desportivo e ficou sujeito a apresentações semanais às autoridades policiais e impedido de contactar outros arguidos no processo.

Também José Rodrigues, director desportivo da equipa sub-23 Fortunna-Maia e adjunto de Nuno Ribeiro na formação “azul e branca”, igualmente detido pela Polícia Judiciária (PJ), ficou sujeito às mesmas medidas de coacção.

A investigação está a cargo do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) do Porto, indicou a mesma fonte judicial à Lusa, sublinhando que o processo teve origem numa denúncia de um inspector-chefe da PJ, elemento da Autoridade Antidopagem de Portugal.

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