A democracia europeia numa luta contra o tempo

O simples facto de se procurarem explicações racionais para se entenderem os 42% de Le Pen é já uma cedência ao fatalismo. A extrema-direita está a ganhar fôlego e a democracia está a perder força.

Como se esperava, Emmanuel Macron foi reeleito com uma expressiva maioria de votos na segunda volta das presidenciais francesas e a hora é de a França democrática republicana, a Europa e os que acreditam e se batem pelos valores da democracia celebrarem e respirarem de alívio. Mas, também como se esperava, há nestas eleições uma insuperável sensação de que a França democrática e republicana, a Europa e os adeptos da democracia conquistaram apenas tempo na longa e dura luta contra o extremismo populista. Marine Le Pen expressou de forma clara essa sensação ao dizer que “o resultado desta noite representa, por si só, uma vitória”.

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