Covid-19: Espanha acaba com obrigação de máscara em quase todos os espaços fechados

São excepções à regra geral “os espaços onde possam existir pessoas vulneráveis”, como visitantes e trabalhadores em centros de saúde e transportes públicos.

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Caiu a obrigação do uso de máscara em Espanha EPA/Miguel Oses

O Governo espanhol aprovou hoje o regulamento que vai eliminar a partir de quarta-feira o uso obrigatório de máscara em espaços fechados, excepto nos centros de saúde e sociais e nos transportes públicos.

O novo decreto-lei, que será publicado na quarta-feira no Boletim Oficial do Estado espanhol, põe fim a dois anos de obrigatoriedade de utilização de máscara de protecção individual em espaços interiores no âmbito da pandemia de covid-19.

São excepções à regra geral “os espaços onde possam existir pessoas vulneráveis”, como visitantes e trabalhadores em centros de saúde — incluindo farmácias e estabelecimentos sociais e de saúde incluindo lares para idosos, assim como em todos os transportes públicos.

No entanto, a utilização de máscara é recomendada “quando há multidões e no caso de pessoas vulneráveis”, de acordo com o que foi proposto pelos peritos num relatório elaborado antes de Madrid tomar esta decisão.

Será o caso das escolas, por exemplo, onde deixa de ser obrigatório o uso de máscara nas salas de aula, embora seja recomendado para professores com factores de vulnerabilidade.

Nos locais de trabalho, os serviços de prevenção de riscos profissionais serão responsáveis pela avaliação da necessidade de usar máscara.

Noutros locais fechados de utilização pública como lojas, cinemas, teatros, salas de concertos, museus, bares, restaurantes, locais de vida nocturna, recomenda-se o “uso responsável” de máscara, assim como no ambiente familiar, reuniões de amigos e celebrações privadas.

O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, resumiu na segunda-feira que se trata de regras de “senso comum”, estando convencido de que “muitas pessoas” continuarão a usar as máscaras “como um elemento de protecção”.

A decisão é tomada três semanas depois de a Espanha ter iniciado uma nova fase da pandemia, na qual apenas são registados os casos graves e os ocorridos em ambientes vulneráveis, e na qual as pessoas com ou sem sintomas ligeiros não devem ser isoladas.

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