A chuva fez medrar o pasto para os animais, mas os custos não param de crescer

Há um mês, o PÚBLICO percorria Trás-os-Montes, entre pastos secos e flores sem néctar, com produtores de gado e de mel angustiados pela falta de chuva. Entretanto, a chuva chegou e fez medrar forragens, mas o aumento constante do preço de combustíveis, adubos e rações está a tornar a actividade “insustentável”.

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Há um mês, nos terrenos de Alfredo Cadime, as vacas barrosãs procuravam as poucas ervas mais frescas. Hoje, os pastos já têm mais alimento Miguel Manso/Arquivo

Há pouco mais de um mês o cenário era desolador para os criadores de gado de Boticas a Miranda do Douro. As vacas e ovelhas pastavam em terra seca, sempre em busca de alguma ervinha fresca, e começavam a ser alimentadas a ração, com as reservas de cereais, como o milho e o centeio, e os fenos a escassear. Os campos, que deveriam estar todos verdes com forragens com uns 40 centímetros de altura, estavam amarelecidos, as ribeiras e charcas quase vazias.

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