48 memórias de uma história colectiva: afirmação e resistência no Teatro São Luiz

O programa Mais um Dia, dedicado a contar a história do Teatro São Luiz entre 1926 e 1974, agora que passam já mais dias de democracia do que de ditadura, abre esta segunda-feira em Lisboa com uma exposição, espectáculos e uma série de conferências e debates onde se pensará o futuro. “O teatro não é um lugar neutro”, diz-nos o comissário Tiago Bartolomeu Costa.

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Caricatura feita por Stuart Carvalhais a propósito do êxito do filme "João Ratão", de Jorge Brum do Canto, que se estreou no São Luiz em 1940 MATILDE FIESCHI

A democracia em Portugal já dura há mais tempo do que aquele que o país viveu em ditadura e o Teatro São Luiz celebra-o com um programa especial. Ao longo das próximas duas semanas, este teatro lisboeta, que de 1955 a 1974 viveu paredes-meias com a sede da PIDE, é “ocupado pela sua própria história posta em diálogo com um amplo programa de debates e conferências”, explica Aida Tavares, no catálogo do programa Mais Um Dia, que se inicia nesta segunda-feira e decorrerá até 30 de Abril. As temáticas abordadas trazem-nos “uma reflexão urgente e necessária na construção de uma sociedade mais justa, tal como os ideais de Abril de 1974”, considera a directora artística do Teatro São Luiz, que para este projecto convidou Tiago Bartolomeu Costa, programador e antigo crítico de teatro do PÚBLICO.

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