Novo financiamento do Estado passa ao lado da poupança para particulares

Proposta de Orçamento do Estado prevê autorização para aumento da dívida em 16 mil milhões de euros. Crescimento do PIB dá prémio “extraordinário” a quem tem Certificados do Tesouro.

Foto
Governo vai financiar-se essencialmente através da emissão de Obrigações do Tesouro. Antonio Bronic

A contribuição dos particulares para o financiamento do Estado deverá ser marginal em 2022, o que se explica pela alteração das características dos produtos de poupança para particulares, que têm vindo a reduzir a sua atractividade, e pela ausência de lançamento de novas soluções. Na proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2022, o Governo inscreve uma autorização de aumento do endividamento líquido em 16,2 mil milhões, assegurada praticamente por investidores institucionais e apenas em 148 milhões de euros pelos particulares.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.