WhatsApp anuncia “reacções” às mensagens e outras funcionalidades

A app de mensagens vai permitir às pessoas reagir às mensagens com emojis, fazer chamadas de voz com até 32 pessoas em simultâneo e criar comunidades dentro de grupos maiores. Os administradores passam a ter o poder de apagar mensagens impróprias.

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Vai ser possível reagir às mensagens com emojis como já acontece no Facebook Stephen Lam

O WhatsApp vai permitir chamadas com 32 pessoas ao mesmo tempo, enviar ficheiros até 2GB e deixar “reacções” às mensagens. Tal como na app de mensagens do Facebook ou o iMessage da Apple, vai ser possível carregar na resposta de alguém e escolher um emoji como reacção (normalmente, sorrisos, caras tristes, ou a imagem de um polegar para cima — “fixe”). As novidades, anunciadas esta quinta-feira, vão começar a ser implementadas nas próximas semanas. Fazem parte dos esforços da plataforma para se tornar mais útil para quem a usa a trabalhar ou estudar.

A plataforma também vai permitir criar “sub-grupos” dentro de grupos maiores. “As ‘Comunidades’ no WhatsApp permitirão criar grupos separados dentro do mesmo grupo, com uma estrutura que funcione para elas”, lê-se no comunicado que apresenta as novidades. “O WhatsApp considera que as ‘Comunidades’ tornarão mais fácil para um director de escola reunir todos os pais para partilhar actualizações obrigatórias e criar grupos sobre aulas específicas”, avança a equipa do WhatsApp como exemplo.

Quem for administrador de um grupo, passa a poder remover “mensagens erradas ou problemáticas”.

As mudanças chegam numa altura em que o Facebook se torna menos popular. Em Fevereiro, a Meta (empresa-mãe do Facebook, Instagram e WhatsApp) anunciou que a rede social Facebook perdeu utilizadores pela primeira vez em 18 anos de existência. Nos últimos três meses de 2021, menos 500 mil pessoas acederam à rede social diariamente.

A equipa do WhatsApp frisa que apesar das mudanças a empresa vai continuar a proteger mensagens com encriptação “de ponta a ponta”. Trata-se de um recurso de segurança que protege os dados dos utilizadores durante uma troca de mensagens. Em teoria, o sistema deve impedir intrusos (por exemplo, fornecedores de Internet) de ler as mensagens. O conteúdo só pode ser lido pelos dois extremos da comunicação: o remetente e o destinatário. Recentemente, a Meta activou o envio de mensagens encriptadas por defeito para utilizadores do Instagram a viver na Rússia ou na Ucrânia.

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