O Metaverso e o futuro da humanidade
Parece certo que, nas próximas décadas, formas radicalmente diferentes de interacção virão a ser a norma, e é provável que no futuro venhamos a olhar para as redes sociais de hoje como olhamos hoje para os telégrafos, telegramas e faxes.
No seu romance de 1992, Snow Crash, Neal Stephenson imaginou um mundo virtual imaginário, uma rua de 65536km de comprimento que dava completamente a volta a um planeta, também ele imaginário. Embora esta não fosse a primeira obra de ficção científica a imaginar mundos virtuais, cuja existência resulta da execução de um programa num computador, foi nela que foi usado pela primeira vez o termo Metaverso, que veio a impor-se como a designação para este tipo de realidades virtuais. No romance, os habitantes do Metaverso interagem com o mundo virtual através de uns óculos especiais, que permitem ao utilizador ver aquilo que veriam se vivessem neste hipotético ambiente. Esta visualização de uma realidade virtual é criada em tempo real por poderosos computadores, dando aos utilizadores uma perfeita sensação de imersão num ambiente que, realmente, não existe, excepto na memória do computador.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.