Sobre o machismo estrutural e a desproteção das vítimas
A sensibilização a que se tem procedido quanto à violência sobre mulheres leva a que certos comportamentos, afirmações e decisões judiciais sejam mais frequentemente trazidos à luz, e não se quedem impunes.
O acórdão do Tribunal da Relação do Porto (TRP), de 16/2/2022, veio somar-se às decisões judiciais que, nos últimos anos, têm gerado justa indignação junto de um público cada vez mais atento à violência contra as mulheres e à discriminação em função do género. Desacredite-se, assim, quem diz que “isto está cada vez pior!”, pois tal não é o caso: acontece é que a sensibilização a que se tem procedido quanto a estas matérias leva a que certos comportamentos e afirmações sejam mais frequentemente trazidos à luz, e não se quedem impunes, ao contrário do que acontecia, generalizadamente, num passado bem recente.
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