Refugiada de Bucha: "Eles matam primeiro e depois roubam. Para quê?"

Veronika Pershyna saiu de Bucha a 10 de Março e relata que já nessa altura "havia muitas pessoas mortas" na cidade ucraniana. A jovem ucraniana agradece a preocupação com Bucha, mas alerta que as tropas já saíram da sua terra, mas que "coisas terríveis estão a acontecer agora noutras cidades".

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Veronika Pershyna, uma refugiada de Bucha em Bilbao, relata que no dia em que saiu de Bucha, a 10 de Março, já “havia muitas pessoas mortas”. A jovem ucraniana de 27 anos recorda que o contacto com os habitantes de Bucha era escasso devido à falta de rede de telemóvel e ao receio de as comunicações poderem revelar o locais de esconderijo.

“Agora todos se preocupam com Bucha e todos querem ajudar as pessoas que estão em Bucha. É muito bom, obrigada. Mas agora não há russos em Bucha. Não há. Agora as tropas estão noutras cidades. Essas coisas terríveis, muito terríveis, estão a acontecer agora noutras cidades”, alerta Veronika.

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