“As pessoas não percebem que a reforma antecipada se pode converter numa armadilha”

No ensaio Meia Idade, António Fonseca, professor da Universidade Católica que se tem dedicado ao estudo do envelhecimento, descreve a meia-idade não como um tempo de espera, mas como um tempo de mudanças conscientes.

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António Fonseca Rui Gaudencio

Está convencido de que “as questões do envelhecimento fazem mais sentido quando se começa a olhar para elas a partir do momento em que se começa a envelhecer”. Aproveitou o primeiro confinamento para pegar nas notas e nos materiais que acumulara ao longo de anos e escrever sobre a meia-idade. O ensaio Meia Idade, editado pela Coisas de Ler, tem um cunho pessoal. Afinal, esta é a fase da vida em que se encontra. O especialista em Psicologia do Desenvolvimento, com enfoque no processo de envelhecimento, conta 57 anos. Sem dramas. “A meia-idade é uma oportunidade de libertação de modos de pensar, sentir e agir instalados em nós desde cedo e com os quais já não nos identificamos ou que se revelam insatisfatórios para lidar com as realidades da vida actual.”

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