IGCP prevê emitir até 4250 milhões em dívida de curto prazo no segundo trimestre

Agência de gestão da dívida pública “acompanhará activamente a evolução das condições de mercado”.

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IGCP, liderada por Cristina Casalinho, aposta nas emissões de curto prazo Daniel Rocha

O IGCP prevê emitir até 4250 milhões de euros em dívida de curto prazo no segundo trimestre do ano, além de emissões de dívida de longo prazo em leilões e vendas sindicadas, foi anunciado esta segunda-feira.

De acordo com as linhas de actuação para o segundo trimestre do IGCP - Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública, decorrerão três leilões duplos de Bilhetes do Tesouro (BT) no segundo trimestre.

O primeiro leilão está previsto para dia 20 de Abril, com colocações a três meses e a 11 meses, no qual espera financiar-se entre mil milhões de euros e 1250 milhões de euros.

A instituição presidida por Cristina Casalinho prevê ainda um leilão duplo em 18 de Maio de BT a seis meses e a 12 meses, com um montante indicativo entre 1500 milhões de euros e 1750 milhões de euros.

Para 15 de Junho está previsto um leilão a três meses e a 11 meses, com um montante indicativo entre mil milhões de euros e 1250 milhões de euros.

O programa de financiamento do Tesouro para o segundo trimestre prevê ainda emissões de Obrigações do Tesouro (OT) através da combinação de sindicatos e leilões, com colocações esperadas de 1000 a 1250 milhões de euros por leilão.

“Os leilões de OT terão a participação dos Operadores Especializados de Valores do Tesouro (OEVT) e Operadores de Mercado Primário (OMP) e poderão ser realizados à 2.ª ou 4.ª quartas-feiras de cada mês após anúncio do montante indicativo e linhas de OT a reabrir até três dias úteis antes da respectiva data de leilão”, informa o IGCP.

Assinala ainda que “acompanhará activamente a evolução das condições de mercado, podendo introduzir ajustamentos às presentes linhas de actuação”.

A aposta no curto prazo acontece numa altura de alguma incerteza na evolução das taxas de juro e depois de, no início do ano, ter realizado uma emissão de longo prazo, 20 anos, no montante de 3000 milhões de euros, a uma taxa de juro de 1,2%.

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