A euforia do “género”

A questão “trans” é um impensado que vem perturbar o belo edifício teórico do “género”. Para já não falar dos neo-feminismos, que fazem do sentimento interior de pertencer a tal sexo e a tal género algo irreprimível, mais forte do que toda a construção social.

Na sua última crónica, publicada neste jornal no dia 26 de Março, Bárbara Reis, dando projecção pública à carta que recebeu de uma mãe preocupada porque de repente a filha decidiu que queria ser rapaz, desenvolvia algumas reflexões sobre um novo fenómeno que começa a proliferar e para o qual há já um nome técnico em inglês: “Rapid Onset Gender Dysphoria” (que B.R. traduz para português desta maneira: Disforia de Género de Início Rápido). Trata-se de uma “explosão de jovens que querem mudar de sexo da noite para o dia”, algo que tem vindo a ser registado em vários países (como se pode perceber por alguns artigos publicados em jornais e revistas de circulação internacional) e que, pelo que nos diz B.R., já começa a ter algumas manifestações em Portugal.

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