Óscares 2022: Celebremos a irrelevância

Apesar do que gostaríamos de ver neles, os Óscares não mudam: continuam agarrados a uma ideia do “filme de prestígio” que o tempo está a erodir.

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Troy Kotsur, primeiro actor surdo a receber o Óscar de Melhor Actor Secundário MARIO ANZUONI/Reuters

O desafio da Academia de Hollywood é, desde há alguns anos, o de tornar os Óscares “relevantes” para um mundo de imagens que já nada tem a ver com aquele em que nasceram. O que se terá perdido de vista é que, como dizia o outro, plus ça change, plus c'est la même chose. Que o mesmo é dizer: quer venham os filmes do streaming ou da sala, com maior ou menor diversidade de etnias e minorias e nacionalidades nomeadas ou votantes, os Óscares continuam a ser a mesmíssima coisa que sempre foram.

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