Ciberataques: já existe um seguro específico para proteger PME

Os ataques informáticos a empresas já não são uma questão de “se”, mas de “quando”. Os recentes ataques foram apenas a ponta do icebergue, já que milhares de empresas menos mediáticas são regularmente atacadas. A hora é de prevenir e mitigar impactos.

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Cada vez em maior quantidade e com melhor qualidade. Assim se pode resumir a realidade actual do cibercrime, uma actividade em que há cada vez mais profissionais que a encaram como um qualquer outro emprego das 9h às 17h, mas com uma remuneração potencial bem superior.

Com a viragem do ano, os riscos associados a ciberataques saltaram para as manchetes e se os ataques às empresas de grande dimensão foram, por si só, bastante preocupantes, mais preocupante é a certeza que se trata apenas da ponta de um icebergue que não tem parado de crescer longe dos holofotes, já que as suas principais vítimas têm sido as empresas que estão longe de serem mediáticas. Estas são mesmo o alvo preferido de quem se dedica ao cibercrime não pela fama, mas para pura e simplesmente ganhar dinheiro. É que para estes criminosos quanto mais ataques ficarem na sombra, melhor: menos alertas se levantam e mais empresas tardam a perceber que estão desprotegidas. Assim, não é de estranhar que os alvos preferidos para ciberataques sejam as PME que são, não só, o elo mais frágil como o mais apetecível: têm menos capacidades defensivas e, quando atacadas, pouco ou nenhum alarme criam.

A constatação que este é um risco cada mais elevado que ensombra a realidade do tecido empresarial português, tornou urgente para a Fidelidade desenvolver um seguro específico para cobrir este tipo de ameaças, o «Cyber Safety», uma protecção que não só actua na prevenção de riscos, como dá apoio no caso de se sofrer as consequências de um ciberataque.

Entre as suas principais vantagens está uma linha de apoio de até 500 mil euros para cobertura de danos. É que se olharmos a fundo ao nosso tecido empresarial, percebemos que este é constituído em 99% por PME, isto num país que já por si tem um dos menores índices de literacia digital – muitos gestores ainda resistem a considerar a cibersegurança como um investimento. Desta forma, não é estranho que Portugal seja um dos mercados mais apetecíveis para os ciberataques.

Contratar um seguro porque nenhuma defesa é 100% segura

Sendo certo que no mundo do software há uma competição constante entre ferramentas de «defesa» e ferramentas de «ataque», ou seja, entre a cibersegurança e os cibercrimes, também se pode dar como certo que não há nenhum sistema de segurança totalmente impenetrável – da mesma forma que nem o melhor alarme previne que um carro seja assaltado, passe a simplificação. Esta é a razão para que uma protecção contra o cibercrime deva passar não apenas pela prevenção, através da criação de melhor e mais seguras metodologias de trabalho e pelo investimento em melhores ferramentas de cibersegurança, mas também pela definição de uma estratégia que mitigue os riscos e os prejuízos para a eventualidade de «chegar a nossa vez».

O seguro Cyber Safety foi construído precisamente para que as PME possam de forma fácil e intuitiva integrar estas duas estratégias defensivas, independentemente do seu grau de «literacia digital». Trata-se de um produto “chave-na-mão” não apenas com serviços focados na prevenção e mitigação do risco do ciberespaço, mas também com coberturas para a protecção do impacto financeiro destes riscos, riscos que vão desde a intrusão de terceiros em sistemas informáticos até à violação da intimidade pessoal. Qualquer um destes riscos tanto pode paralisar a operação de uma empresa, como ter severos impactos financeiros e, na maioria dos casos, ambos.

Uma outra vantagem do Cyber Safety reside na disponibilização imediata de um extenso diagnóstico tanto ao site da empresa como à sua rede, uma forma de se identificar quanto antes eventuais vulnerabilidades que possam vir a ser exploradas criminalmente. Mas a protecção dos seus dados, documentos e arquivos numa «nuvem», para evitar o risco de ver tudo ser “raptado” por cibercriminosos, a disponibilização de técnicos especializados para assistência e configuração remota do sistema de uma empresa, muitas das quais sem especialistas nestes campos informáticos, são outras mais-valias imediatas que a Fidelidade coloca ao dispor das PME.

Poder contar com todas estas ferramentas é hoje cada vez mais essencial para a sobrevivência no mundo digital que todos enfrentamos, algo que fica evidente de cada vez que sai um novo relatório sobre ciberameaças.

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