Um caso de plágio

Partes da dissertação de mestrado Arte, Redenção e Transformação: A Experiência da Sociedade Teatro Livre (1902-1908), que tive o privilégio de orientar, foram plagiadas por aquele que, à hora em que escrevo estas linhas, é ainda diretor municipal de Cultura da Câmara Municipal de Lisboa, o jurista Carlos Moura-Carvalho.

A orientação de dissertações de mestrado e de teses de doutoramento é uma das tarefas mais gratificantes que cabe a um professor universitário desempenhar. Pelo menos é o que me diz a minha experiência. Se a posição de orientador me confere a missão de ensinar e supervisionar outrem, o desempenho desta tarefa tem-me feito aprender e receber dos estudantes mais do que aquilo que lhes terei aportado. Talvez seja por isso que nunca me tenha sentido autorizado a escrever artigos científicos com aquelas e aqueles que vou tendo o privilégio de orientar.

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