No Portugal da troika, uma cabeleireira roubou 11 bancos. Agora, a sua história é uma série

“Não mo dão, eu vou buscá-lo.” A mulher que esta quinta-feira vê um dos piores momentos da sua vida chegar à televisão fala ao PÚBLICO da angústia que Vanda lhe traz. E conta como foi recebida como um ídolo na prisão.

Foto
Gabriela Barros como Vanda na série homónima SPi

O Portugal da troika foi muitas coisas. Incluindo uma mulher a assaltar bancos para tentar pagar as dívidas. Uma década depois de ter pegado numa arma de brincar e de com ela ter roubado 11 agências bancárias — com uma predilecção pelo Banif —, até ser apanhada e condenada a sete anos e meio de prisão, a história de Dulce, uma cabeleireira da Costa de Caparica, estreia-se na plataforma de streaming da SIC, a Opto, com outro nome, Vanda. “Foi como um grito: ‘Estou farta disto, do sistema que não funciona’”, diz ao PÚBLICO a mulher que esta quinta-feira vê um dos piores momentos da sua vida tornar-se série de televisão.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar