Disney junta-se à Netflix, à Warner Bros. e ao universo Meta no boicote à Rússia

O boicote cultural ao regime de Vladimir Putin adensa-se, à medida que a invasão da Ucrânia prossegue.

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A Meta vai restringir o acesso nas redes sociais – que incluem Facebook, Instagram e WhatsApp – ao canal RT e à agência Sputnik DADO RUVIC/reuters

A Disney anunciou esta segunda-feira que não vai lançar novos filmes na Rússia devido à invasão da Ucrânia.

“Dada a invasão não provocada da Ucrânia e a trágica crise humanitária, faremos uma pausa no lançamento dos nossos filmes na Rússia”, informou, em comunicado.

A empresa acrescentou que “tomará futuras decisões empresariais” à medida que a situação evolui e prestará ajuda humanitária através de organizações não-governamentais parceiras.

Imediatamente após o anúncio da Disney, a Warner Bros. anunciou também que vai cancelar a estreia russa de The Batman, marcada para sexta-feira.

Já a Netflix confirmou na segunda-feira que não vai cumprir a nova lei audiovisual da Rússia, que exigia à plataforma a inclusão de cerca de 20 canais públicos para operar no país.

A legislação, que deverá entrar em vigor esta terça-feira, exige que a Netflix e outros serviços audiovisuais transmitam conteúdos de meios de comunicação social associados ao Kremlin, tais como o Canal Um, a rede de entretenimento NTV e o Canal da Igreja Ortodoxa.

O anúncio da Netflix veio horas depois de a empresa tecnológica Meta confirmar que irá restringir o acesso nas redes sociais – que incluem Facebook, Instagram e WhatsApp ao canal RT e à agência Sputnik, meios de comunicação social controlados pelo Governo russo, a pedido da União Europeia.

O Twitter, outra rede social norte-americana, também anunciou na segunda-feira que irá acrescentar um aviso às ligações de partilha de mensagens e notícias dos meios de comunicação social controlados pelo Kremlin, e tentar reduzir a circulação na plataforma.

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