Marinha ucraniana confirma que os guardas que defendiam ilha ucraniana de Zmiinii estão vivos

Nas redes sociais, o Serviço de Guarda de Fronteiras da Ucrânia anunciava que os “heróis da Ucrânia” que teriam morrido na ofensiva russa à ilha de Zmiinii poderiam, afinal, estar vivos. A informação foi confirmada pela Marinha ucraniana. A imprensa russa avança que os 13 guardas terão sido enviados para Sebastopol.

Foto
O serviço de Guarda de Fronteiras da Ucrânia afirma que existe possibilidade de os militares que defendiam a ilha ucraniana estarem vivos Reuters/GLEB GARANICH

Os 13 guardas fronteiriços que desafiaram um navio de guerra russo quando defendiam a ilha ucraniana de Zmiinii estão vivos, avança a Marinha ucraniana.

Na rede social Facebook, o Serviço de Guarda de Fronteiras da Ucrânia avançava a possibilidade dos militares estarem vivos. “Temos forte convicção de que todos os defensores ucranianos da ilha de Zmiinii podem estar vivos”, publicaram. Uma publicação da Marinha feita durante a manhã desta segunda-feira nas redes sociais parece confirmar o mesmo. “Estamos muito felizes em saber que nossos irmãos estão vivos e bem com eles!”

De acordo com a imprensa russa, os militares foram enviados para Sebastopol, na Crimeia, cidade reconhecida pelos membros da ONU como pertencente à Ucrânia e administrada pelo Governo russo.

No primeiro dia de combate, quinta-feira, dia 24 de Fevereiro, o Presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, lamentou, em conferência de imprensa, a morte de todos militares que se recusaram a baixar as armas perante a chegada do navio de guerra russo, anunciando que os mesmos receberiam o título póstumo de “heróis da Nação”.

A notícia tornou-se viral nas redes sociais depois de terem surgido gravações que mostravam a acção de resistência. Uma gravação partilhada no TikTok mostrava o que parecia ser um guarda fronteiriço, mais tarde identificado como um jovem de 23 anos natural de Odessa, a praguejar depois de ter sido atingido.

Do lado russo, que sempre rejeitou a morte dos soldados, a versão era diferente. O major-general Igor Konashenkov, porta-voz do Ministério da Defesa, anunciou a rendição perto de Nikolaievsk. “Serão devolvidos às suas famílias em breve”, revelou.

Segundo a CNN, no ataque foram destruídas todas as infra-estruturas e a ilha foi capturada.

A possível localização renovou a esperança à SBGS e Forças Armadas ucranianas que estão, neste momento, a trabalhar na identificação dos soldados. “Esperamos sinceramente que os rapazes regressem a casa o mais depressa possível, e as informações recebidas no momento do ataque não serão confirmadas. Glória aos defensores ucranianos!!!”

Sugerir correcção
Ler 14 comentários