Acusado em processo de skinheads comprou o Mein Kampf por curiosidade e uma soqueira de metal para “peça decorativa”

Julgamento dos 27 arguidos acusados de ofensas graves e discriminação racial entre 2013 e 2017 começou esta quarta-feira no Campus da Justiça em Lisboa.

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Dos 27 arguidos, compareceram 26 e mais de metade pediu dispensa por trabalhar ou viver longe de Lisboa LUSA/TIAGO PETINGA
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Agentes da PSP marcaram forte presença durante todo o dia que durou o julgamento LUSA/TIAGO PETINGA

Perante a intenção manifestada por mais de metade dos 27 arguidos de pedirem dispensa de assistir ao julgamento em que são acusados de ofensas graves, crimes de ódio e discriminação racial, e alguns de tentativa de homicídio qualificado e detenção de arma proibida, o juiz Noé Berttencourt, que preside ao colectivo, lembrou que estarem presentes era um direito, implicitamente referindo que este não é um julgamento banal. “Os senhores estão a ser julgados, e estarem aqui presentes é um direito [que vos assiste] para que perceberam aquilo que pode resultar. Que isto fique claro para todos”, disse.

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