Nos anos antes da pandemia fiz uns cursos em Londres de temáticas de mercado da arte e arte chinesa nos institutos educacionais e universitários ligados às leiloeiras de prestígio. Os alunos da União Europeia, Estados Unidos e um ou outro sul-americano estavam ali por motivos profissionais ou académicos. Várias chinesas profissionais de sucesso ou empresárias, daquelas que poderiam ser personagens de um filme de Jia Zhangke mostrando as desigualdades sociais entre os recentes multimilionários e a população desapossada da China, pretendiam conhecer a arte e os mercados ocidentais.