A maioria dos bebés tem um forte reflexo de sucção. Alguns até sugam os polegares ou os dedos antes de nascerem. Além da função de nutrição, a sucção geralmente tem um efeito calmante e securizante. É por isso que, nos primeiros tempos, muitos pais classificam as chupetas como itens indispensáveis.
Será que as chupetas são realmente boas ou más para o seu bebé? Entenda os benefícios e riscos do seu uso, dicas importantes de segurança e etapas para ajudar a afastar o seu bebé da chupeta.
Vantagens
Está provado que o uso da chupeta até ao primeiro ano de vida diminui a síndrome de morte súbita nos bebés. O outro aspecto positivo é que, o uso da chupeta, é um comportamento que acalma os bebés e as crianças pequenas, ou seja, ajuda nos momentos de stress dos mais pequeninos. Também pode ajudar aliviar a dor quando o bebé está doente ou vai tomar uma vacina, por exemplo, uma vez que consegue relaxar, e a sucção ajuda a regular o batimento cardíaco.
Desvantagens
O uso da chupeta está associado a maiores taxas de infecções auditivas, embora não acontecendo com todos os bebés, não deixa de ser um factor associado. A questão da dentição só se torna num risco efectivo quando a chupeta é usado acima dos quatro anos, ou acima dos dois anos durante muitas horas do dia, ao longo de muito tempo, o que pode causar problemas dentários. Em alguns casos de utilização prolongada podemos também ter maior risco de problemas ao nível da fala.
Mecanismos do desmame
Entre os dois e os quatro anos, o bebé já se encontra emocionalmente capaz de lidar com o facto de “largar a chucha” desde que os pais ajudem no processo de desmame. Este deve ser gradual e nunca de forma traumatizante para o bebé ou criança. Mais cedo ou mais tarde, as crianças acabam por deixar de forma natural a chupeta, uma vez que vão encontrar mecanismos mais evoluídos e mais saudáveis de se auto-acalmarem. Como estamos numa idade em que a fantasia é muito vivida, pode ajudar neste processo algum tipo de ritual: a fada da chucha, ou a possibilidade de enviar a carta para a “Árvore das chuchas” para onde todos os meninos enviam a sua, etc.. A imaginação é, literalmente, o limite!