O perigo do gene zelota e a liberdade de expressão

Prosperidade e segurança, num mundo onde se queimam livros? Só no cenário doentio de distopias como Fahrenheit 451.

Já uma vez aqui se falou do recurso à Bíblia por parte de músicos pop. Tratava-se dos álbuns 666, dos Aphrodite’s Chid, e Apocalipsis, dos Aguaviva. Ambos inspirados, como é bom de ver, no Livro do Apocalipse do Novo Testamento. Pois agora foi a vez dos britânicos Jethro Tull pegarem nela e, percorrendo-a do Antigo Testamento (Génesis, Êxodo, Ezequiel, Cântico dos Cânticos) ao Novo (Mateus, Lucas, João), criarem um disco, recém-lançado, a que chamaram The Zealot Gene. Estarão esta sexta-feira a apresentá-lo em Lisboa, num Coliseu já praticamente esgotado, mas o que nos traz aqui é o próprio tema do disco e o gene zelota. Uma forma de falar do perigo dos populismos, mas também do fanatismo woke que por aí pulula.

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