Opel Astra chega na Primavera, mas já desfilou pelas estradas nacionais

O compacto familiar alemão chega à sexta geração com uma estreia: uma motorização híbrida plug-in, com a qual pretende entrar no mundo da electrificação automóvel.

Opel Astra 2022
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Opel Astra 2022 DR
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Ao mesmo tempo que as estradas de Cascais, Lisboa, Sintra e Torres Vedras serviam de palco para que a nova geração do Opel Astra desfilasse, em Rüsselsheim, na Alemanha, arrancava a produção do familiar compacto, com chegada prevista para os primeiros dias da Primavera, mas cujas encomendas já arrancaram.

Assente na mesma plataforma que serve de base ao Peugeot 308, o novo Astra distingue-se do familiar francês sobretudo pela forma como abraça a estrada, apresentando mexidas nas suspensões que o colocam no patamar das demais ofertas da marca alemã.

A maior novidade chega sob o capot, com uma versão híbrida de ligar à corrente, fruto do casamento entre um bloco a gasolina de 150cv e um motor eléctrico a debitar 81 kW para uma potência combinada de 180cv, com binário máximo de 360 Nm: características técnicas permitem-lhe reclamar uma aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 7,6 segundos, ao mesmo tempo que anuncia 73 km de autonomia eléctrica e parcos 24 g/km de emissões de CO2. O preço, que arranca nos 37.300€, permite que as empresas beneficiem da fiscalidade verde, com desconto no ISV, dedução do IVA e redução da taxa de tributação autónoma.

Também a pensar nas empresas, foi criada uma edição Business que, com o motor a gasolina 1.2 Turbo de 130cv (a versão de 110cv não será comercializada em Portugal), é proposta a partir de 25.600€; também na versão empresarial, o 1.5 Turbo D de 130cv arranca nos 29.100€ (preços para a caixa manual, estando disponível em ambos a transmissão automática de oito relações por mais 2250€, no gasolina, e 2070€ no Diesel).

Já para particulares a gama arranca na versão Elegance: desde 27.450€ para o tricilíndrico a gasolina e a partir de 30.950€ para a proposta a gasóleo. A versão topo de gama é a GS Line (mais 2350€), sendo que em qualquer uma delas é possível, com o óbvio agravamento na factura, escolher opcionais de forma a personalizar o automóvel.

Por fora, as maiores diferenças são visíveis na frente, onde foi adoptada a linha Vizor, já observada no Mokka, com uma linha bem vincada sobre o capot em direcção ao nariz do carro que assume uma forma de seta. O novo design torna-se ainda mais dominante quando associado à tecnologia Intelli-Lux, com 168 elementos LED.

No interior, destaque para o Pure Panel digital, assente em grandes ecrãs tácteis, nos quais houve a preocupação de eliminar tudo o que é supérfluo para garantir uma utilização intuitiva. No entanto, os botões não desapareceram, sendo o controlo da climatização feito através de controlos físicos, algo que a Opel diz corresponder à vontade da maioria dos seus clientes. Outra coisa que não muda é a opção por bancos ergonómicos com certificação AGR, atribuída por um comité independente de testes composto por peritos de várias áreas médicas.

Ao nível da condução, é evidente a preocupação na estabilidade, independentemente do motor que lhe dá vida. Isto advém de ter trabalhado o carro para um bom desempenho nas auto-estradas alemãs, onde ainda há troços sem limite de velocidade. Ou seja, foi afinada a direcção e aumentada a resistência à torção do chassis, reclamando um maior controlo dos movimentos de transferências de massas em mudanças de direcção. Por outro lado, nas travagens mais fortes, é possível observar como o carro não se sente a fugir.

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