Guitarrista Pedro Geraldes deixa Linda Martini

A banda passa agora a trio, integrando André Henriques (voz e guitarra), Cláudia Guerreiro (baixo e voz) e Hélio Morais (bateria e voz). Para dia 25 deste mês está prevista a edição do novo álbum do grupo, ÊRROR.

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Pedro Geraldes foi um dos fundadores da banda em 2003 Andreia Gomes Carvalho

O guitarrista Pedro Geraldes vai deixar a banda Linda Martini, que integra desde que foi fundada em 2003, prosseguindo os restantes membros enquanto trio, foi anunciado esta quarta-feira. A banda, que surgiu como quinteto, mas se popularizou já como quarteto, passa agora a trio, passando a integrar apenas André Henriques (voz e guitarra), Cláudia Guerreiro (baixo e voz) e Hélio Morais (bateria e voz).

“Gostaríamos de partilhar convosco que o Pedro Geraldes deixou oficialmente de fazer parte de Linda Martini. O Pedro é indissociável da história da banda, mas neste momento decidimos ir por caminhos diferentes. Desejamos-lhe as maiores felicidades, que se realize e se cumpra nos seus múltiplos talentos e projectos”, pode ler-se na publicação da banda nas redes sociais. Os Linda Martini acrescentaram: “Seguimos juntos, os 3, e para os concertos que se avizinham contaremos com um amigo que nos acompanhará nas canções novas e nas que já conhecem bem.”

Para dia 25 deste mês está prevista a edição de um novo álbum dos Linda Martini, ÊRROR, o sexto da carreira, que foi gravado em Janeiro do ano passado nos Estúdios Namouche, em Lisboa, ao longo de duas semanas, com o produtor catalão Santi Garcia. O álbum, com 12 canções, inclui três temas já divulgados este ano: E não sobrou ninguém, Horário de verão e Taxonomia. A banda inicia em 28 de Fevereiro, no Porto, no Plano B, a digressão de apresentação de ÊRROR, já sem Pedro Geraldes.

Em paralelo com os Linda Martini, Pedro Geraldes foi desenvolvendo uma série de projectos, como Mão Verde e Água e Sal, com Capicua, ou Lázaro, a solo. Além disso, o músico acompanha a fadista Carminho ao vivo desde 2019 e participou no álbum Insular de Aline Frazão, editado em 2015.

Na mesma publicação, a banda anunciou que o concerto no Musicbox, em Lisboa, passou de 5 para 2 de Março. A digressão dos Linda Martini prossegue em Castelo Branco (Cine-Teatro Avenida em 17 de Março), Braga (Theatro Circo em 18 de Março), Ílhavo (Casa da Cultura em 19 de Março), Ovar (Centro de Arte em 8 de Abril) e Freamunde (Auditório da Associação de Socorros Mútuos Freamundense em 16 de Abril, no âmbito do festival Walk & Dance).

Os Linda Martini surgiram em 2003. Ensaiavam nos estúdios Black Sheep, em Lisboa, onde foram trabalhadas as canções editadas num EP, homónimo, em 2005, primeiro de uma discografia que os colocava na órbita do punk rock e do pós-rock em português.

O álbum de estreia, Olhos de Mongol, chegou em 2006, e o mais recente, homónimo, composto e gravado em Amares (Braga), na Arrábida (Setúbal) e na Catalunha, Espanha, data de Fevereiro de 2018. Pelo meio editaram Casa Ocupada (2010), Turbo Lento (2013) e Sirumba (2016).

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