CGD retoma serviços ao balcão e online e afasta cenário de ataque informático

Banco público liderado por Paulo Macedo esteve sem serviços durante parte da manhã. As operações através da aplicação para telemóveis também já estão normalizadas.

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Banco público apresentou lucros de quase 600 milhões na última sexta-feira. LUSA/Manuel Almeida

Os sistemas informáticos da Caixa Geral de Depósitos (CGD) já estão a funcionar, depois de um problema informático que impediu a realização de operações aos balcões, durante a manhã desta segunda-feira. Os serviços digitais do banco, como a Caixa Directa, também chegaram a estar indisponíveis, mas já se encontram a funcionar. O mesmo também acontece na aplicação para telemóveis, onde a instabilidade também “está resolvida”, adiantou a instituição às 14h00.

Fonte oficial da CGD diz que não se tratou de um ataque informático, como aconteceu recentemente a várias empresas portuguesas, nomeadamente na Vodafone e no Centro de Medicina Laboratorial Germano de Sousa.

A CGD garante que as operações de levantamento de dinheiro e pagamentos com os cartões de débito e crédito da instituição não registam qualquer problema. “Confirmamos que há um constrangimento informático que está a afectar a nossa plataforma de balcões desde o meio da manhã de hoje”, avançou a instituição liderada por Paulo Macedo.

Em nota enviada ao PÚBLICO, a Caixa adiantou que tinha sido “identificado o bug e que as equipas informáticas estavam a trabalhar para repor o sistema. A instituição contava ter o sistema informático dos balcões a funcionar nas próximas horas, o que veio a confirmar-se, e acrescentava: “Não se trata de um ataque informático.”

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) anunciou esta sexta-feira um resultado líquido de 583 milhões de euros, relativos a 2021, valor que representa uma subida de 18,7% em relação aos lucros de 492 milhões que tinham sido alcançados no ano anterior. A contribuir para esta evolução esteve o crescimento da actividade comercial, conseguido apesar do contexto de pandemia.

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