Da cultura da indiferença aos negócios da guerra

Hoje, na mobilização das economias, o mais importante é a guerra: guerra ideológica, guerra de poderes, guerra comercial e tantas fábricas de armas.

1. Ainda não sabemos se o diálogo evitará a tragédia da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, dois países de tradição cristã. Não nos fazia mal nenhum revisitar os começos da história cristã que muitos só conhecem com os pedacinhos dos Evangelhos das missas de Domingo e alguns nem isso. Católicos ou não, crentes ou não crentes, vivemos todos sob a ameaça da guerra ou dos seus efeitos, globais e locais. O mapa dos conflitos, das guerras e das ameaças de mais conflitos e mais guerras, e das suas consequências, está sempre a refazer-se e é medonho. Mas dizer que sempre assim foi e sempre assim será é colaborar na “cultura da indiferença”. É sobretudo um insulto à nossa condição. Somos seres históricos para o bem a realizar e para o mal a evitar. O determinismo não é humano nem cristão.

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