Lassama Cassamá: “Portugal não pode alhear-se da posição que tomou”, ao reconhecer Embaló como Presidente da Guiné-Bissau

O director da Rádio Capital, cuja redacção voltou a ser atacada por militares esta semana, diz que Portugal ajudou à normalização internacional de “alguém que quer instalar um regime totalitário” naquele país africano.

Foto
Lassama Cassamá garante que a Rádio Capital vai continuar, apesar do novo ataque contra a sua redacção FIESCHI MATILDE

Contava regressar à Guiné-Bissau na próxima terça-feira, dia 15, mas o ataque da passada segunda-feira contra as instalações da Rádio Capital, na capital guineense, por homens encapuzados com fardas militares, o segundo em ano e meio, levou Lassama Cassamá “a ponderar se é prudente voltar neste momento”. Não sabe se em termos de segurança estão reunidas as condições para regressar ao seu país. “Apesar de os meus colegas lá estarem a correr os mesmos riscos”, diz ao PÚBLICO, “se calhar quem eles querem apanhar sou eu”.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 4 comentários