A Philharmonie de Paris aos pés de Maria João Pires

A pianista portuguesa arrebatou a Grande Sala Pierre Boulez da Cité de la Musique de Paris, no concerto de abertura da Temporada Cruzada Portugal-França.

Paulo Pimenta
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Paulo Pimenta

A Grande Sala Pierre Boulez da Philharmonie de Paris levantou-se em peso esta noite para aplaudir de pé o Concerto para Piano nº 2 de Chopin que saiu das mãos – e do corpo – de Maria João Pires. A pianista portuguesa foi a estrela de uma soirée especial, aquela que lançou a Temporada Cruzada Portugal-França, e de um fim-de-semana dedicado a várias configurações da música portuguesa, do ainda relativamente desconhecido repertório barroco resgatado pela orquestra de câmara Divino Sospiro ao “fado de hoje” de Carminho e Camané, que encerrarão o programa na tarde de domingo.

Acompanhada pela Orquestra Gulbenkian, que abriu o concerto com uma obra de Pedro Amaral inspirada no Fausto de Pessoa, Maria João Pires chegou de sorriso aberto e encheu as medidas de uma sala magnetizada perante a sua total comunhão – que é intelectual, emocional e física – com Chopin. As 2400 pessoas que encheram o auditório, entre ilustres convidados da “Saison” como o Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa e o primeiro-ministro francês Jean Castex e fiéis da Philharmonie, retribuíram com um apoteótico aplauso. E antes do intervalo ainda houve uma suite nº 1 do Peer Gynt interpretada a quatro mãos pela pianista e pelo maestro brasileiro Ricardo Castro.

No final do programa, que incluiu também La Mer, de Claude Debussy, o público seguiu para casa e com ele centenas de sacos com o logótipo “franco-português” da Temporada se espalharam pelas estações de metro e pelas ruas de Paris. “C’est parti”, como se diz por aqui. Inês Nadais

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